Tecnologia e Eficiência Elevam o Afonso Pena ao Topo da Aviação Nacional
- RENATO VIDAL

- 18 de set.
- 2 min de leitura
O Aeroporto Internacional Afonso Pena, na Região Metropolitana de Curitiba, não é apenas um dos terminais mais movimentados do país — é também um case de como tecnologia bem aplicada transforma infraestrutura em vantagem competitiva. Em agosto de 2025, o aeroporto registrou mais de 538 mil passageiros, um salto de 9,8% em relação ao mesmo mês de 2024. Para efeito de comparação, em 2023 foram 500 mil viajantes, e em 2022, 453 mil. Essa curva de crescimento consistente mostra que o Afonso Pena não apenas acompanha a expansão do setor aéreo, mas está à frente dela.

Além dos passageiros, o terminal contabilizou 4.326 movimentos de aeronaves (pousos e decolagens) ao longo de agosto, o que exige uma operação altamente sincronizada e segura. Para o gerente do aeroporto, Éden Pisani Jr., o segredo está na eficiência: “Nossa dedicação à melhoria contínua dos processos operacionais tem sido fundamental para atender ao crescente número de passageiros com qualidade e segurança.”
Mas o que exatamente está por trás dessa eficiência? A resposta está em cinco tecnologias-chave que hoje transformam o Afonso Pena em um hub de inovação para a aviação civil:
Sinalização de Pista Inteligente – Painéis LED e balizamentos de última geração, integrados a sistemas automáticos de controle, otimizam o fluxo de aeronaves mesmo em baixa visibilidade.
ILS de Categoria Avançada (Instrument Landing System) – O sistema de pouso por instrumentos garante precisão e reduz atrasos em dias de neblina, um desafio recorrente em Curitiba.
Sensores IoT para Manutenção Preditiva – Monitoramento em tempo real de pistas, taxiways e equipamentos evita falhas e reduz o tempo de parada para reparos.
Controle de Tráfego Aéreo Digital – Plataformas baseadas em inteligência artificial ajudam na gestão simultânea de múltiplos voos, evitando congestionamentos aéreos e no solo.
Sistemas de Segurança Integrados – Câmeras com análise de vídeo por IA, reconhecimento de placas e biometria nos portões elevam o padrão de proteção e agilizam a experiência do passageiro.
Graças a esse ecossistema tecnológico, o aeroporto não apenas lidou bem com o crescimento da demanda, como também foi eleito o melhor do país em sua categoria na premiação Aviação + Brasil, promovida pela Secretaria Nacional da Aviação Civil.
O caso do Afonso Pena reforça uma tese cada vez mais clara no setor: a infraestrutura do futuro será híbrida, unindo concreto e código. Mais do que ampliar pistas ou terminais, investir em tecnologia é o que garante competitividade e eleva a experiência do usuário a outro patamar.




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