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Honda N-One e: o mini elétrico que pode virar tendência mundial

A Honda acaba de apresentar o N-One e, uma versão totalmente elétrica de um de seus modelos mais icônicos no Japão — e esse lançamento vai além de um simples kei car. Ele combina preço acessível, bom desempenho para o dia a dia urbano e um diferencial que pode redefinir o papel do carro elétrico: ele funciona como uma fonte de energia portátil.


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Para quem ainda não está familiarizado, os kei cars são aqueles microcarros japoneses com menos de 3,40m de comprimento, ideais para cidades superlotadas. Custam menos, são mais baratos de licenciar e têm grande apelo em regiões onde o espaço é um bem escasso.


No caso do N-One e, a Honda manteve o que faz sentido e adicionou tecnologia onde importa. Ele vem com motor de 63 cv, autonomia de 295 km no ciclo WLTP (bem acima dos 180 km do rival Nissan Sakura) e bateria de 29,3 kWh. O carregamento padrão leva cerca de 4h30, mas é possível fazer carga rápida de até 80% em apenas 30 minutos.


Mas o que realmente chama atenção é o sistema Vehicle-to-Load (V2L), que transforma o carro em um gerador móvel. Isso significa que você pode ligar eletrodomésticos, carregar ferramentas ou até manter uma casa funcionando em emergências — algo extremamente relevante em um país como o Japão, frequentemente afetado por desastres naturais.


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Mesmo na versão de entrada, o carro já vem com ar-condicionado digital, central multimídia e tomadas acessíveis. E tudo isso por cerca de R$ 97 mil na versão básica, chegando a R$ 115 mil na topo de linha.


Embora a Honda ainda não tenha planos de vender o N-One e fora do Japão, esse tipo de projeto mostra um caminho interessante para o futuro: carros elétricos menores, mais acessíveis e com funcionalidades além do transporte. É uma combinação que pode popularizar a eletrificação e tornar os veículos ainda mais integrados ao nosso cotidiano.


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Imagens reprodução HONDA

Se SUVs dominaram o mercado nos últimos anos, é possível que uma nova onda de EVs urbanos inteligentes ganhe espaço, especialmente em cidades com trânsito intenso e pouco espaço para estacionar. O N-One e é um lembrete de que inovação nem sempre significa mais potência ou mais luxo — às vezes, significa simplesmente mais utilidade.

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