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Zootopia 2 - O que esperar do filme que estreia ainda em novembro

Prepare-se para voltar à metrópole mais peculiar do mundo animal: a brilhante e determinada coelha policial Judy Hopps e seu irreverente parceiro, a raposa ex-trapaceira Nick Wilde, estão de volta em Zootopia 2, e o caos anda de rabo empinado. A cidade de ­Zootopia — sempre famosa por unir coelhos, raposas, elefantes, rinocerontes, criancinhas de todas as espécies — passa por uma nova turbulência quando chega à cena um enigmático réptil: Gary De’Snake, uma cobra de passado nebuloso (voz de Ke Huy Quan) cuja chegada vira tudo de cabeça para baixo.

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Judy e Nick são convocados pelo chefe de polícia Chief Bogo a aceitar uma missão que testará não apenas suas habilidades, mas também a própria parceria: infiltrarem-se nas partes mais inesperadas da cidade — pântanos urbanos, dunas de concreto, bairros esquecidos, novas zonas aquáticas — para resolver o mistério e restaurar o equilíbrio entre as espécies.


Enquanto correm contra o tempo, as questões de convivência ganham um destaque maior: como vivem juntos os predadores e os que sempre foram vistos como “presas”? O que significa ser diferente num mundo que quer se chamar “moderno”? A franquia já havia dado a largada na reflexão sobre diversidade e preconceito no primeiro capítulo — e agora eleva o nível: a chegada de Gary, uma espécie até então ausente no tecido social de Zootopia, lança luz sobre os espaços invisíveis, os grupos marginalizados, a fluidez entre “caçador” e “caçado”.


Mas não se engane: mesmo sendo repleta de humor, fofura e pistas de investigação, Zootopia 2 aposta pesado no entretenimento. As cenas de ação, as piadas rápidas entre Judy e Nick, os personagens secundários que roubarão o show — tudo isso está ali. E, claro, para as crianças: aquele monte de bichos falantes, cores, cenários vibrantes, carisma animal para dar e vender. Para os adultos: a mensagem de que “ser diferente” não é falha, e que a união entre espécies (ou entre pessoas) é o que realmente faz o mundo virar.


Resultado final? Uma sequência que quer — e parece conseguir — manter a tradição da franquia: diversão inteligente, espetáculo visual e consciência social. Porque, no fim das contas, em Zootopia ou “aqui fora”, o que importa é trabalhar lado a lado, respeitar o outro, e mostrar que “todos os animais (e pessoas) importam”. E Judy e Nick provarão que, quando se juntam, o improvável vira rotina — e o impossível, questão de hábito.



Data de estreia: 26 de novembro de 2025.

Avaliação esperada: Leve o público infantil para o riso e o público adulto para o pensamento — missão cumpre-se.

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