“Só Vai Que É Moda” parou o centro de Curitiba e faz o público cantar muito Modão Raiz
- ANA ARIELLO

- 11 de nov.
- 2 min de leitura
O centro de Curitiba viveu uma tarde vibrante neste sábado (8), quando o sol intenso e o calor típico de novembro serviram de moldura para a gravação do projeto nacional “Só Vai Que É Moda”. Gratuito e ao ar livre, o evento tomou conta da Alameda Prudente de Moraes, transformando a via em um verdadeiro corredor musical e reafirmando a capital paranaense como um dos grandes palcos da cultura popular brasileira.

Idealizado pela produtora CWB Brasil, o projeto trouxe ao coração da cidade quatro vozes femininas que representam a nova força do sertanejo: Dani Bueno, Gabi Domingues e a dupla Marjourie & Mell. Juntas, elas conduziram uma tarde de música, emoção e identidade, gravando um DVD inédito que será lançado nacionalmente em 2026 — um marco tanto para as artistas quanto para a cena musical curitibana.
Desde as primeiras horas da tarde, a quadra entre a Alameda Augusto Stellfeld e a Rua Saldanha Marinho se transformou em um ponto de encontro de gerações e estilos. Fãs do sertanejo raiz dividiram espaço com curiosos e transeuntes, todos embalados por canções que exaltam o campo, a saudade e o amor, mas agora sob um olhar feminino e contemporâneo.
Segundo João Gilberto, diretor da CWB Brasil, o “Só Vai Que É Moda” é mais que um show — é um registro cultural.
“Queremos mostrar que o sertanejo raiz continua vivo e forte”, afirmou.
A cantora Dani Bueno reforçou a importância desse espaço para as mulheres do gênero, que hoje conquistam palcos, público e reconhecimento.

Com a Alameda Prudente de Moraes tomada por vozes, aplausos e o perfume de comida de rua, o clima foi de celebração e pertencimento. O projeto reforça o protagonismo de Curitiba como cidade que valoriza a música em todas as suas formas — do popular ao erudito — e que entende o entretenimento como expressão da identidade coletiva.
Mais do que um registro fonográfico, o “Só Vai Que É Moda” marca um momento de afirmação cultural: de mulheres, de artistas e de uma cidade que sabe transformar suas ruas em palco e o público em parte da história.

Em 2026, quando o DVD chegar às plataformas e às telonas, Curitiba será mais uma vez lembrada — não apenas como cenário, mas como símbolo da força criativa e da pluralidade da música brasileira.




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