Sucessão estadual do grupo de Ratinho Junior não deve fragmentar o governo
- JÉSSICA BERGER

- 11 de set.
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Durante a assinatura do convênio para a implantação de um viaduto na BR-116, em Fazenda Rio Grande, o governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) foi instado a se posicionar sobre a sucessão estadual. A pergunta, inevitável em um cenário onde a disputa pelo Palácio Iguaçu já começa a se desenhar, revelou um discurso calculado: o governador preferiu não apontar um nome específico, reforçando a ideia de que a decisão caberá ao grupo político que hoje sustenta sua administração.

Ratinho Junior adotou um tom de unidade, exaltando lideranças de diferentes frentes. Citou o presidente da Assembleia Legislativa, Alexandre Curi; o vice-governador Darci Piana; e o secretário Guto Silva, além de mencionar outras figuras que, segundo ele, contam com respeito popular e político. Ao destacar esses nomes, o governador sinalizou que pretende conduzir o processo de escolha de forma gradual, sem pressa, preservando a coesão de sua base.
O recado, portanto, é claro: mais do que a definição de um sucessor, o objetivo imediato é manter o grupo alinhado e evitar fissuras internas que possam fragilizar o projeto de poder construído nos últimos anos. Ratinho Junior aposta em um discurso de continuidade e estabilidade, reforçando que a escolha do candidato não será apenas uma decisão pessoal, mas um movimento estratégico que reflita a força e a união de sua base política no Paraná.




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