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Medos que ninguém entende, mas muita gente tem

Todo mundo tem algum medo irracional. Uns não sobem em avião, outros travam diante de uma barata. Até aí, nada de novo. Mas o universo das fobias humanas é tão vasto — e por vezes tão inusitado — que chega a ser fascinante. E um pouco divertido também.


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Entre as mais curiosas está a cenosilicafoBia, o medo de copos vazios. Sim, existe gente que sente verdadeiro desconforto ao ver um recipiente sem nada dentro. A explicação? Em geral, está ligada à sensação de falta, de ausência — algo que o inconsciente associa ao vazio emocional. Freud certamente se deliciaria com o tema.


Mas essa não é a única fobia que desafia a lógica.Há quem sofra de pogonofobia, medo de barbas — o que, convenhamos, deve tornar a vida difícil em tempos de estética lenhador.


Outros têm nomofobia, que é o pavor de ficar sem o celular por perto (uma das mais contemporâneas e, talvez, a mais compreensível).


E que tal a xantofobia? O medo da cor amarela. Ou a anatidaefobia, que, segundo a lenda urbana, é o medo irracional de ser observado por um pato — em qualquer lugar, a qualquer momento. (Sim, um pato. De olhos atentos e silenciosos. Não pergunte.)


Essas fobias pouco convencionais dizem muito sobre a mente humana e suas engenharias secretas. Em muitos casos, nascem de experiências isoladas que o cérebro, num ato de autoproteção, transforma em alerta permanente. Em outros, são apenas metáforas de ansiedades mais profundas — o medo de estar só, de perder o controle, de ser observado.


No fim das contas, toda fobia é um espelho, ainda que distorcido, das fragilidades humanas. E talvez seja esse o aspecto mais curioso: por trás de cada medo absurdo, há sempre uma tentativa muito humana de se sentir seguro.

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