Marcas próprias prometem mais economia com qualidade ao consumidor
- VANDERLEI CARON

- 11 de set.
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As marcas próprias deixaram de ser uma alternativa secundária para se tornarem uma estratégia central de crescimento e fidelização no varejo supermercadista brasileiro. Combinando preços competitivos e padrões de qualidade cada vez mais rigorosos, esses produtos se consolidam como um dos motores de competitividade do setor, especialmente em um cenário econômico que exige racionalidade e eficiência na decisão de compra.

Dados da NielsenIQ indicam que 34% dos lares brasileiros já consomem produtos de marca própria, reflexo de uma mudança de percepção do consumidor e de um mercado em franca expansão. Redes varejistas investem em linhas diversificadas — dos alimentos básicos às opções premium, veganas e orgânicas — e em uma comunicação que reforça qualidade e exclusividade. Ao mesmo tempo, a indústria se profissionaliza, com fornecedores de grande porte participando da produção, o que aumenta a confiança e reduz barreiras de adoção.
Para o varejo, a equação é clara: produtos de marca própria aumentam margem de lucro, reduzem dependência de fornecedores líderes e fortalecem o relacionamento com o cliente. Para o consumidor, representam uma escolha inteligente — preços até 30% mais baixos em alguns casos, sem abrir mão de qualidade e experiência de compra. O resultado é um ganho mútuo: redes supermercadistas ampliam competitividade, e o consumidor passa a ter acesso a um portfólio mais completo, alinhado a tendências de consumo consciente e personalização.
Num mercado cada vez mais pressionado por custos e pela necessidade de diferenciação, as marcas próprias se firmam como um diferencial estratégico, transformando-se em vetor de crescimento, fidelização e reposicionamento de valor para o setor supermercadista.




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