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Florada de ipês: Ruas lindas e Saúde em dia

Atualizado: 18 de set.

A florada dos ipês amarelos é mais do que um espetáculo visual: é um presente para o corpo e para a mente. Em Curitiba, o fenômeno transforma ruas, praças e parques em um grande jardim a céu aberto, criando uma atmosfera que nos convida a desacelerar, respirar fundo e contemplar.


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São cerca de 70 mil ipês amarelos espalhados pela cidade, segundo o Horto Municipal da Barreirinha. Eles florescem entre agosto e setembro, cada um a seu tempo, em uma dança que anuncia a chegada da primavera. Essa cadência natural é, por si só, uma lição de bem-estar: não há pressa, cada árvore floresce no seu ritmo — um lembrete para nossas próprias rotinas aceleradas.


O impacto positivo vai muito além da estética. Árvores como os ipês são verdadeiros agentes de saúde pública: purificam o ar, regulam a temperatura, reduzem ruídos urbanos e mantêm a umidade em níveis ideais. Estudos mostram que ambientes verdes reduzem o estresse, melhoram o humor e até fortalecem o sistema imunológico. Não à toa, quem passa por uma rua cheia de ipês floridos costuma sentir aquela sensação imediata de paz e contentamento.


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O relato do ciclista Aurélio Domingos, que cruza Curitiba 21 km por dia para ir ao trabalho, reforça esse poder restaurador: ele fez uma pausa na Praça Tiradentes e se deixou embalar pela sombra e pela beleza das árvores. Momentos como esse são pequenas pausas terapêuticas, essenciais para a saúde mental em meio à rotina urbana.


Em tempos em que o excesso de concreto e poluição parecem inevitáveis, a florada dos ipês é um convite para reconectar-se com a cidade e com si mesmo. Uma caminhada ou pedalada por bairros como Jardim das Américas, Bacacheri ou Centro Cívico pode ser tão eficaz quanto uma breve sessão de meditação — e de graça.

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