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Das câmeras para a câmara, Wilson Soler e a nova onda de jornalistas na política

Wilson Soler, nome familiar para quem acompanhava o Boa Noite/Meio Dia Paraná há quase três décadas, prepara agora uma guinada de roteiro — das câmeras para as urnas. O jornalista se filiou ao PSB, com apoio do deputado federal Luciano Ducci, e deve disputar uma vaga na Câmara dos Deputados nas eleições de 2026.


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Depois de Jasson Goulart, eleito vereador mais votado de Curitiba em 2024, Soler representa uma nova leva de comunicadores que enxergam na popularidade televisiva um ativo eleitoral valioso — principalmente em tempos de desconfiança institucional e busca por rostos reconhecíveis.


A saída de Soler da RPC, em setembro de 2025, marcou o fim de uma era e expôs os dilemas de um jornalismo regional em reconfiguração. Sob o argumento de contenção de custos e adaptação aos formatos digitais, a emissora encerrou uma parceria de quase 30 anos. A repercussão foi imediata: colegas, telespectadores e analistas discutiram o futuro da comunicação local e a erosão dos espaços tradicionais de credibilidade.


Agora, ao trocar o teleprompter pelo palanque, Soler carrega a responsabilidade de provar que a empatia construída na tela pode se traduzir em compromisso político real. O eleitor, afinal, pode até reconhecer o rosto — mas cobrará coerência entre o tom sereno das notícias e as decisões firmes que o eleitor exige.

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